Olho sem ver

Sentado no banco do jardim olho sem ver, o ciclo ritmado, o brilho da água... hipnotiza-me o olhar e transporta-me para outros lugares. Entro na máquina do tempo... viajo sem parar sem dar conta e perco-me em pensamentos, sensações, sorrio para o vazio de satisfação "nestas alturas fico com cara de parvo".

O choro de uma criança que caíu... a voz tranquilizadora de uma mãe, o riso de outras, as conversas, o rebuliço da feira biológica no jardim do Principe Real trazem-me de volta.

Pego na máquina e sigo o meu caminho com os tomates na mão, os coentros, os oregãos, a salva, a salsa e os marmelos perfumados tudo biologico.

8 comentários:

João Fialho disse...

Uma foto com cheiro a "biológico".
Trata-se de um mercado de produtos biológicos em Lisboa? Se assim for, óptimo!

Miguel Almeida, deixei-te uma lembrança no meu Photomics. Não é uma questão de reciprocidade, nada disso. É mesmo por merecimento.

Óptimo fim-de-semana.

Anónimo disse...

gosto do texto q acompanha a fotografia.. gosto da profundidade de campo, com a opçao da "ervinha suspensa"... gosto!

Maria P. disse...

Entre a imagem e as palavras um belíssimo retrato de nostalgia...

Um abraço.

Helena de Tróia disse...

...e chegou a casa depois de carregar as fotos para o pc, fez uma grande salada, certo?? :-)). parece ter sido um bom fim de semana!

Anónimo disse...

Je n'ai pas toutcompris au texte , mais j'y ai senti que tu t'es évadé dans la fascination de l'eau et de l'endroit, j'espère que tu a fait un beau voyage ! Phil.

susana disse...

Também me gosto de perder em pensamentos. Gosto de aliar-me das coisas, mas sentir-me no meio delas. Ri-me na parte dos legumes biológicos..."tomates na mão".."marmelos perfumados" :))))

Toni Pons Barro disse...

buena toma, a veces la sencillez es arte.
buena foto.
saludos

Anónimo disse...

Une bien jolie lumière sur cette fontaine.